O fenômeno vem causando preocupações para as empresas físicas do varejo, pois gera custo e não oferece resultado financeiro.
O
blog E-comment BR já postou um matéria sobre o migração de profissionais pra o
e-commerce (link), porém há um fenômeno que está obrigando algumas empresas
varejistas convencionais tomarem a mesma iniciativa.
O
showrooming consiste na prática onde o consumidor se dirige até uma loja física,
observa o produto, mas adquiri no e-commerce. É o que comprova uma pesquisa
realizada em 2012 da GroupM, onde mostra que 45% dos consumidores trocariam uma
loja física pelo e-commerce, caso tivesse um desconto de 2,5%. Já para 60%
somente se a diferença fosse de 5%, e para 87% só comprariam virtualmente se
houvesse um desconto de 20% sobre o preço.
Segundo
o ClickIQ, empresa americana que presta serviços de pesquisa e marketing
direcionados, revelou que 45,9% dos entrevistados que compraram nos seis meses
anteriores à pesquisa, se utilizaram de lojas físicas para adquirir no
e-commerce.
Em
contrapartida, uma pesquisa realizada pela Oracle determina que a possibilidade
de visualizar um produto antes de comprar, é fator predominante para 75% dos
entrevistados, enquanto 44% creditam à vontade ou necessidade de comprar
imediatamente.
Ocorre
até uma situação curiosa. É como se dois mercados estivessem se entrelaçando, e
como em diversos setores da economia, a tendência é que o mais fraco se
extingue com a predominância do maior, com mais recursos. Estes não só
financeiros e gerenciais, mas principalmente recursos de marketing para atrair
consumidores e também conquistar sua confiança.
As
duas pesquisas nos oferece pontos chaves de estudo para qualquer organização
que quer atrair novos consumidores. Do lado do e-commerce, o principal e disparado
agente motivador é o preço, já para as lojas físicas é a visualização do
produto in loco e a necessidade de
utilizá-lo imediatamente. O primeiro motivo já está sendo “engolido” pelo
fenômeno showrooming e também, por que não, com a garantia de arrependimento de
7 dias a partir de entrega no e-commerce ou televendas.
O
que qualquer empresa não pode deixar de fazer é conhecer o seu cliente. Procure
usar todos os meios de buscar as informações do público-alvo do seu comércio.
As empresas de e-commerce possuem infinitas ferramentas, uma delas é o
Analytics (que já postamos sobre o assunto e pode ser lido aqui). Já as lojas
físicas tem pesquisas realizadas por empresas sérias sobre determinado setor
que lhe interessa, e também pode explorar eventos que são realizados e que
tenham relação ao seu produto, como por exemplo em eventos fitness anunciar a sua
academia.
Outra
ferramenta que tanto as lojas e-commerce como física podem se utilizar é de
parcerias com fabricantes, fornecendo uma informação mais técnica do produto.
As empresas e-commerce se utilizam do espaço maior para oferecem descrições dos
mesmos, enquanto as físicas podem direcionar um espaço exclusivo para a marca
dentro da sua loja e pessoal treinado para tirar todas as dúvidas no mesmo
instante.
Concluindo, não importa em
qual setor do mercado você está inserido ou se sua marca já está consolidada,
sempre haverá a necessidade de se buscar um diferencial, seja de preço, atendimento
ou prazos. As empresas que não se dispuserem à fazer um estudo mercadológico e
capacitar seus colaboradores tendem a serem expulsas de qualquer mercado.
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