sábado, 18 de maio de 2013

Pesquisa mostra que consumo no Brasil está mais consciente.

Entender o perfil do consumidor pode ser o diferencial para qualquer empresa, principalmente as do setor e-commerce.



Atualmente pesquisas relevam o crescimento do consumo no país, lojas físicas e e-commerce, e está vem para confirmar a preocupação dos consumidores em adquirir produtos sustentáveis.

Se pegarmos todos os dados de consumo, daquele montante ditos consumidores, 5% está preocupado em adquirir um produto sustentável. Os dados são da Pesquisa Akatu 2012: Rumo à Sociedade do Bem-Estar.

Foram entrevistados 800 pessoas com mais de 16 anos, moradores de 12 regiões metropolitanas do país e de todas as classes sociais, representando a nova geração de consumidores. É possível perceber que as situações sociais foram mais priorizadas do que as práticas de consumo. No quesito afetividade, por exemplo, numa escala de 0 a 10 obteve-se 8,3 quando o assunto é passar tempo com amigos e família, enquanto apenas 2,6 preferiram comprar presentes.

Há ainda os que consideram que a boa convivência com a família e amigos os aproxima da felicidade, representados por 80% dos entrevistados. Já os que consideram a tranquilidade financeira como fundamental para ser feliz, foram 30%. “Foi uma surpresa perceber que a aquisição se mostra como meio e não como fim para a felicidade”, conclui Dalberto Adulis, gerente de conteúdos e metodologia da Akatu.

Pode-se perceber também que em relação à 2010 houve um aumento na quantidade de pessoas que pelo menos “as vezes” tem a preocupação em agir com sustentabilidade em todos os setores da sociedade.

Outro dado interessante, destacado pelo economista Ricardo Abramovay, foi o indicador sobre desejos apontando a preferência pela mobilidade com um índice de quase 8, na escala de 0 a 10, e em contra partida o automóvel próprio não passou de 5. “O carro, que foi por muito tempo um emblema de status e prestígio, perdeu espaço”, acrescenta.

A maneira como as empresas estão atuando influencia na hora de comprar. Cinco aspectos foram mencionados como motivadores pelas marcas: “não maltratar animais” para 52% dos entrevistados, “ter boas relações com a comunidade” e “ter selos de proteção ambiental” para 46% cada um, “ajudar na redução do consumo de energia” em 44% e “ter selo de garantia de boas condições de trabalho” teve 43%.

Porém, a credibilidade das publicações divulgadas pelas empresas em relação à Responsabilidade Social Empresarial caiu de 13% para 8%. Este indicador pode demonstrar não só um conflito de interesses ao fornecer os dados, como também a maior compreensão dos leitores da publicação sobre sustentabilidade.

Apenas em dois anos, o percentual de brasileiros que “ouviram falar” do termo sustentabilidade cresceu de 44% para 60%, indicando apenas o conhecimento substancial e não um aprofundamento sobre o tema. Teve um crescimento também se comparado à outros temas como negócios e política.

Para Dalberto Adulis, “é necessário que cada um reflita como cidadão, em suas escolhas pessoais, para a mudança cada vez maias rápida de comportamento”. Observa também a importância do Rio+20, “…a cobertura da mídia ajudaram a popularizar o tema. Falta agora ampliar a percepção de que sustentabilidade não está ligada só ao aspecto ambiental, mas engloba também a área social e econômica e, principalmente, considera importante a dimensão de tempo que relaciona as atividades atuais com o impacto no futuro das novas gerações”.

No entanto, Ricardo Abramovay diz que a responsabilidade das empresas é maior, e precisam implantar formas sustentáveis para estimular a reciclagem em todo o processo de confecção do produto. “O setor empresarial é o principal responsável pela passagem da economia linear para a circular, onde tudo é reaproveitado e não jogado fora. Não podemos jogar a responsabilidade só nas costas do consumidor”.

Para o blog E-comment BR, a sustentabilidade é algo maior que uma relação de consumo, e praticamente impossível dizer quem é mais responsável, empresas ou consumidores. A sustentabilidade deve vir de uma prática de vida de todos, e esse “todos” hora estão na figura de consumidor e outra são os prestadores, portando o entendimento deve ser global sem mensurar quem deve mais ou menos.

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