Você já ouviu falar de "desintermediação"?

O blog EcommentBR vai explicar por que esta expressão tem se tornado cada vez mais frequente em qualquer organização.

No mundo em que vivemos hoje, onde fronteira é simplesmente uma linha no mapa, as organizações precisam cada vez mais que suas idéias e produtos cheguem ao cliente de forma objetiva e rápida.

As redes sociais que crescem a todo instante, principal percursor dessa interligação, por muitos anos teve longe de qualquer reunião de projeto executivo, sendo sempre vistos de forma amadora. Hoje já não é bem assim, com o aumento da população e também do perfil dos consumidores, as redes sociais tem sido não só uma grande aliada, como também uma ferramenta primordial na tarefa de descentralização e fluidez informativa, necessária atualmente.

Mas essa é só uma das tarefas desse novo paradigma de gestão, mais focado no marketing. Falando agora da parte mais executiva, o meio utilizado para todo esse projeto de gestão tem sido as plataformas de ecommerce, utilizados nesse processo de desintermediação.

Desintermediar significa excluir do processo produtivo o setor considerado obsoleto, causador de um possível retardamento evolutivo, sem causar perda de qualidade ao produto final e a sua respectiva aquisição.

O fato de se eliminar um determinado setor não significa diminuição na ofertas de empregos, mas sim um remanejamento e com isso exigindo que o profissional mude o seu perfil não só através de conhecimentos mais específicos, mas também adquira uma  postura diferente. Da mesma maneira que a informação circula de forma veloz do lado de fora da empresa, dentro tem que ser maior ainda, obrigando que as decisões sejam tomadas de forma menos centralizadora e distribuída por toda a equipe.

O ecommerce é solução mais rápida e clara para esse novo momento. As pequenas empresas a enxergam como uma porta inicial para o mercado, e os grandes fabricantes vislumbram um novo canal, onde diminui a distância com o consumidor final, minimizando possíveis falhas de informação e execução, conseguindo ainda reduzir custos.

O Brasil ainda é refém de uma mentalidade antiga, dificultando o acesso à novas metodologias digitais que se fazem obrigatórias nesse mundo atual, pois nenhum país sobrevive somente com seu mercado interno. Para atender a essa nova demanda que surge em alta expansão, gerada não só pelo crescimento populacional como também pela facilidade de comunicação com o mundo, os investimentos por parte do governo é imprescindível, já que embora os negócios são tratados virtualmente mas a produção ainda é “real”.

Podemos também dizer que pela nossa cultura, resistimos num primeiro momento a essa mudança, em todos os setor da sociedade, e não é fácil mudar nossa maneira de consumir, já que até as nossas leis não acompanham esse processo, que começa a mudar com a aprovação da Lei 12.737/12, conhecida como Lei Carolina Dieckman.