sexta-feira, 31 de maio de 2013

Quem perde com a falta de mão de obra qualificada no e-commerce?

Pesquisa publicada no site da Veja aponta para a falta de preparo dos atuais atendentes do e-commerce. 


A e-bit, empresa que consolida dados do e-commerce nacional, em conjunto com a Universidade Buscapé Company, do grupo Buscapé, efetivaram levantamento onde foram ouvidas empresas em processo de contratação. 

O faturamento do setor ultrapassou a marca de 22 bilhões de reais, um crescimento de 20%, em relação a 2011. Outro recorde registrado ano passado foi o de 40 milhões de brasileiros (metade dos usuários de internet no país) efetuaram ao menos uma compra em uma das 30.000 lojas on-line existentes. 

Em virtude de todo esse crescimento a escassez de profissionais no mercado. O estudo revelou que em 65% dos casos, os candidatos estão despreparados para ocupar o cargo disponível.

Foram entrevistados 274 profissionais de pequenas e médias empresas do e-commerce de todo o Brasil. A grande maioria delas com postos de trabalho em aberto para contratação imediata, alguns deles não são preenchidos a mais de seis meses. 

Como já dito anteriormente, em 65% dos processos de seleção os candidatos não apresentaram preparo para a vaga oferecida. Na opinião de Gerson Rolim, diretor de marketing da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, é um prejuízo evidente já que novos projetos chegam a sofrer atrasos pela ausência de mão de obra. 

Não há dúvida que a escassez se dá em questão do crescimento acelerado do e-commerce brasileiro, e também pela mudança de perfil do consumidor, como por exemplo o cargo de gerente de mídia social.

A função deste profissional seria coordenar as ações buscando interagir com os consumidores em potencial, que tem seus perfis corporativos nas redes sociais. Esse cargo nem existia na maioria das empresas, consolidando-se há menos de dois anos e já exige conhecimento profundos sobre ações de marketing digital. 

O mais novo desafio é o m-commerce, que há menos de um ano tinha uma participação no mercado e-commerce mínima, hoje em intensa expansão, e que exige uma adaptação das plataformas. 

Dentro desse universo e-commerce ocorrem diversas desfragmentações em várias áreas específicas, atualmente podemos dizer que está divido em dois campos. No primeiro fazem parte as funções de designer, desenvolvedor web e de plataformas móveis, e em segundo gerência de e-commerce, marketing digital, mídia social, logística, benchmarking, metadados e call center.

Em uma outra pesquisa, essa feita pelo Catho serviço que reúne ofertas de empregos e currículos, no ano de 2012 as média dos vencimentos do setor variaram de 800 reais (caso de auxiliares) à 16.400 (diretores).

A conclusão que podemos tirar desse panorama é que o consumidor final acaba sofrendo com a falta de preparo para um mercado que está em expansão e lhe é ofertado. Não só isso, mas também empresas utilizam-se somente deste canal, passando a ser necessária sua eficiência e não apenas uma questão de comodidade para o consumidor ou alternativa para os fabricantes, podendo influenciar na sua permanência no mercado.

1. Pesquisa publicada em 28/10/2012 na Veja.com 
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